O panorama político em Portugal sofreu algumas mudanças significativas nas últimas eleições legislativas, realizadas em outubro de 2019. Entre elas, uma das mais notáveis foi a saída do Partido Animais e Natureza (PAN) do parlamento, após não conseguir manter a sua única deputada eleita em 2015. Além disso, o Bloco de Esquerda (BE) e a Coligação Democrática Unitária (CDU) também não conseguiram regressar ao parlamento, mantendo o mesmo número de deputados que tinham antes das eleições.
O PAN, que se apresenta como um partido defensor dos direitos dos animais e da sustentabilidade ambiental, conseguiu eleger pela primeira vez um deputado em 2015, com a entrada de André Silva no parlamento. No entanto, nas eleições de 2019, o partido não conseguiu manter a sua representação, ficando de fora do parlamento. Esta foi uma grande surpresa para muitos, uma vez que o PAN tem vindo a ganhar cada vez mais visibilidade e apoio popular nos últimos anos.
Apesar de não ter conseguido manter a sua deputada no parlamento, o PAN não desanimou e continua a trabalhar para alcançar os seus objetivos políticos. O partido tem vindo a crescer a nível nacional, tendo já conquistado várias câmaras municipais e assembleias municipais em diferentes regiões do país. Além disso, o PAN tem vindo a ganhar cada vez mais destaque na sociedade civil, com a realização de diversas iniciativas e campanhas em prol dos direitos dos animais e da proteção do meio ambiente.
Por outro lado, o BE e a CDU também não conseguiram regressar ao parlamento nas últimas eleições. O BE, que tinha conquistado 19 deputados em 2015, manteve o mesmo número de representantes, mas não conseguiu aumentar a sua presença no parlamento. Já a CDU, que é composta pelo Partido Comunista Português (PCP) e pelo Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), também manteve os seus 17 deputados, mas não conseguiu conquistar novos eleitos.
Apesar de não terem conseguido aumentar a sua representação no parlamento, tanto o BE como a CDU continuam a ser partidos importantes na política portuguesa. Ambos têm uma forte presença na sociedade civil e são conhecidos por defenderem causas sociais e trabalhistas. Além disso, o BE e a CDU têm sido fundamentais na formação de governos de esquerda nos últimos anos, tendo sido parceiros do Partido Socialista (PS) na atual legislatura.
É importante destacar que, apesar de não terem conseguido regressar ao parlamento, o PAN, o BE e a CDU continuam a ser partidos relevantes na política portuguesa e a ter um papel ativo na sociedade. A sua presença é fundamental para a diversidade e pluralidade de ideias e para o debate democrático no país.
Além disso, é importante salientar que as eleições legislativas de 2019 trouxeram também algumas mudanças positivas para a política portuguesa. O PS, que tinha conquistado 86 deputados em 2015, conseguiu aumentar a sua representação para 108 deputados, tornando-se o partido com maior número de representantes no parlamento. Além disso, o partido conseguiu formar um governo estável, com o apoio do BE e da CDU, o que tem permitido a implementação de políticas importantes para o país.
Em suma, apesar de o PAN não ter conseguido manter a sua deputada no parlamento e do BE e da CDU não terem conseguido aumentar a sua representação, é importante destacar que estes partidos